Deputados querem novas soluções para tratar 15 mil toneladas de lixo


As diversas possibilidades para a geração de energia através do lixo no estado foram abordadas durante audiência pública da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa (Alerj), realizada nesta quarta-feira (17/08).
A presidente da comissão, deputada Aspásia Camargo (PV), pretende convocar o colegiado para uma nova reunião com o objetivo de debater saídas para as 15.760 toneladas de resíduos urbanos fluminenses produzidos por dia. “Queremos ouvir de empresas da área que novas tecnologias seriam viáveis para o Rio na implantação do maior número de usinas de geração de energia através do lixo, já que, segundo a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, até 2014, não existirão mais lixões no estado”, explicou Aspásia.
Ouça na Rádio Alerj: [http://radioalerj.posterous.com/deputados-querem-novas-solucoes-para-tratamen] Marilene afirmou que, em 2007, existiam 48 lixões utilizados diariamente pelas prefeituras. Por meio do projeto “Lixão Zero” do Governo do estado, a presidente do Inea acredita que, daqui a três anos, todos serão erradicados. “Pretendemos não só acabar com todos os lixões oficiais, como remediá-los. Não podemos esquecer que, apesar de serem desativados, estes lixões representam um perigo ecológico para a sociedade durante muitos anos. Como uma alternativa a estes lixões, contamos com novos aterros sanitários consorciados, como é o exemplo dos aterros de Teresópolis e de Itaboraí”, declarou. Segundo Marilene, o Inea pretende, até o final deste ano, lançar um edital para apresentação de projetos de geração de energia a partir do lixo.
Alguns dos projetos serão subsidiados pela Secretaria de Estado do Ambiente, para a erradicação, também, dos aterros sanitários. Para a vice-presidente da comissão, deputada Lucinha (PSDB), o Brasil está muito atrasado em relação às políticas de coleta seletiva e reciclagem. “Com certeza, a solução do futuro para o lixo são as usinas de geração de energia. Porém, nosso País e, sobretudo, nosso estado deixam a desejar quando o assunto é reciclagem. Precisamos urgentemente de novas tecnologias para o tratamento de nosso lixo, já que a população das áreas mais pobres do estado sempre é prejudicada com a criação de novos aterros”, lembrou Lucinha, que discorreu sobre denúncias de irregularidades que têm recebido sobre o funcionamento do lixão do Babi, em Belford Roxo. De acordo com Marilene, o lugar será transformado em aterro sanitário nos próximos anos. Também estiveram presentes na audiência os deputados André Ceciliano (PT) e Luiz Martins (PDT), membros da comissão, além dos deputados Zaqueu Teixeira (PT), Alessandro Calazans (PMN) e Waguinho (PRTB).
(texto de Cynthia Obiler)

Lixo: problema com solução


Por Rosilene Neiva de Oliveira
Durante décadas no Brasil o problema dos resíduos sólidos (lixos) eram encarados como parte do saneamento básico: água, esgoto e lixo, seguindo esta mesma ordem de importância. O desenvolvimento da consciência ecológica vem dando destaque aos resíduos sólidos, à sua problemática e às suas conseqüências desastrosas para o meio ambiente.
As autoridades brasileiras ainda tratam o lixo como o último tópico do saneamento básico, apesar do crescimento em todo o país dos lixões que abrigam milhares de trabalhadores em condições sub-humanas, além de propiciarem a contaminação do solo e das águas.
Soluções simples para o tratamento do lixo nos grandes e pequenos centros urbanos brasileiros já provaram ser eficientes. Temos, portanto, que encarar como um problema que necessita de resolução a partirmos para uma solução.
Os passos que levam a solução parcial do problema são:
· Acondicionamento do resíduo sólido (lixo);
· Transporte do resíduo sólido (lixo);
· Coleta seletiva;
· Reciclagem;
· Armazenamento do resíduo final;
· Outros.
Os primeiros passos são o acondicionamento e o transporte do lixo, com o estabelecimento de medidas legais que permitam a organização do sistema de limpeza dando início a um melhor funcionamento de todo o sistema de higienização das ruas e do meio ambiente. Dentro das residências, estabelecimentos comerciais, hospitalares e indústrias deverão ser feitos os acondicionamentos necessários, pois reduzem as possibilidades de contaminação até o seu destino final. O transporte constitui fase importante e requer boa parte dos recursos financeiros disponíveis, sendo aconselhável fazer a coleta em dias alternados para baixar os custos.
A coleta seletiva é a coleta consciente e fundamental para o melhor aproveitamento do lixo e produz diversas alternativas como a coleta em locais determinados de resíduos específicos destinados a reciclagem; a coleta distinta para os diferentes resíduos domésticos e um amplo incentivo às indústrias de reciclagem, responsáveis pela conta de seu produto primário entre outras alternativas.
A reciclagem, hoje, enfrenta grandes problemas em sua implantação, devido ao seu alto custo. É chegado o momento de discernir se o custo financeiro é maior do que o custo ambiental e até quando o planeta e a qualidade de vida da população serão prejudicados em benefício de alguns que detém o controle econômico.
A evolução tecnológica atual ainda não propicia um grande aproveitamento do lixo restando sempre um grande resíduo final que precisará ser armazenado até que uma utilidade seja atribuída a ele.
Atualmente no Brasil os lixões, a céu aberto, têm sido o local de armazenamento e se mostram altamente ineficientes, sendo o aterro sanitário a solução provisória mais conveniente. Considerações devem ser feitas aos aterros, devido ao seu grau de periculosidade para o solo e as águas, necessitando de estudos rigorosos do tipo de resíduo a ser aterrado e do local destinado para isso.
Em Brasília, a coleta seletiva ainda não atingiu todo o plano piloto e a reciclagem ainda é um projeto para o futuro. Os lixões estão localizados em áreas abandonadas pelo sistema de limpeza urbana, propiciando focos de doenças e o trabalho sub-humano. O projeto é pouco ousado e não tem se mostrado eficiente.
O problema é constrangedor e precisa de mobilização da comunidade e das autoridades para agilizar o processo de resgate da qualidade de vida do homem e de seu meio. Campanhas que orientam a comunidade, debates nas escolas, fiscalização dos lixões, construções de aterros sanitários, implantação da coleta seletiva em todo o Distrito Federal, são algumas das primeiras atitudes que deveriam ser tomadas pelas autoridades, além do incentivo aos grupos ambientais locais que poderiam ajudar na tarefa de fiscalização e divulgação para a sociedade das campanhas desenvolvidas. Se a comunidade e as autoridades locais trabalharem juntas poderão aumentar o padrão de vida da população.
O artigo acima é parte integrante da revista Meio Ambiente no. 1
www.revistameioambiente.com.br

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(Denilson Alves, Blog Dos 3 RRR